terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A Volta dos que Não Foram

E lá vamos nós falar sobre o advento da internet. Nada que ninguém já saiba.

Um dos adventos é que hoje, apesar dos pesares, a internet tá ao alcance de um número maior de pessoas (ainda que BEM longe de ser o suficiente). Tem lan house ao seu alcance, computador hoje já não custa mais o preço de três casas e um carro importado na garagem à beira-mar de Porto de Galinhas.

E, consequentemente, esse é também um dos maiores problemas da internet: como cada vez mais gente tem acesso à mesma, todo mundo acha que tem alguma coisa de relevante pra mostrar pra todo mundo. Antes todo mundo tinha um blog, pra falar do que tivesse vontade, hoje são os vlogs, qualquer Zé com uma câmera digital e um conhecimento básico de edição de vídeos já posta meio mundo de coisa na internet, YouTube e adjacências pra mostrar pra todo mundo o quanto (não) conhece de filmes, o quanto (não) manja de humor, o quanto sua opinião (não) é importante pro resto do povo. Bloggers e vloggers de responsa, como o Rob Gordon, PC Siqueira e Cauê Moura, entre tantos outros por aí, são obrigados a dividir a internet com tanta gente tosca que a coisa se generaliza e um trabalho de alguém que realmente se compromete e tenta fazer uma coisa legal pros seguidores acaba passando despercebido.

E eu tô de volta pra piorar essa situação. Meu blog de qualidade duvidosa tá na área (mais uma vez). Vamo que vamo.

Inteligentes, tremei!

Ao som de: Curbside - Days In Strides

domingo, 19 de junho de 2011

Fala por Si Só

"Sabe que ta fazendo errado e vai fazendo mesmo assim
Sabe que ta ficando torto e que vai ficar ruim
Sabe que vai ficar por isso e todo compromisso pode deixar de lado
É mesmo um desafortunado, quem acha muito engraçado fazer tudo errado"

Matanza - Tudo Errado

domingo, 12 de junho de 2011

A Criação do Monstro

Eu penei pra criar o nome desse blog.

Passei um bom tempo rodando buscando um título que pudesse explicar ao mesmo tempo as situações pelas quais eu passo atualmente e que pudesse dar um sentido às próximas contribuições. Vieram vários nomes à cabeça, mas nenhum me agradou, nenhum me deu aquele estalo, de parar e dizer "É isso!".

Falando em situações pelas quais eu passo, me vêm à cabeça as mudanças que se apresentaram no meu caminho nos últimos meses. Antes que vc pergunte "Mas que porra eu tenho a ver com esta merda e, principalmente, o que isto tem a ver com a postagem??", eu explico:

Eu sou natural de Recife-PE, morando numa cidade vizinha. Porém, desde os últimos dois meses que me encontro morando só em uma cidade do interior do Estado, graças a um concurso público que eu havia prestado alguns anos antes. Só não esperava que me mandassem pra tão longe...

Orobó, Pernambuco. É onde eu tô nesse momento, digitando isso aqui.

Daí, como um estalo, surgiu o nome: A (Des)Construção.

Mais uma vez, explico: é a minha construção como pessoa. Pela primeira vez em minha vida, encaro o desafio de morar só, assumir responsabilidades por uma casa, por minha vida, sem a supervisão de outra pessoa (no caso, minha mãe). Agora sou eu comigo mesmo, não vai ter a mãe para fazer a filtragem das porradas que a gente leva, não vai ter mais o ombro pra encostar e chorar, não vai ter mais a palavra que anima nas horas de desespero. Ou seja, construção e, acima de tudo, DEFINIÇÃO do meu eu.

Ao mesmo tempo, surge a desconstrução de obstáculos, a desconstrução de mais uma barreira à minha frente, da impossibilidade de crescimento.

Ou seja, palavras e situações que se interligam. Ao mesmo tempo que há a construção, há obrigatoriamente a desconstrução de outro algo, contribuindo para a nossa formação interior, de certa forma, dando um sentido e objetivos às nossas vidas. E, parando para analisar, é essa a busca de todo ser humano, mesmo que ele não se dê conta:

Construir desconstruindo.

Movido a: Colligere - Assalto ao Céu

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Apresentação

Cá estou eu mais uma vez.

Pra quem não conhece (um bocado de gente), meu nome é Bruno, tô atualmente com 24 anos (ui!) e fui dono do finado Vazando Nóia, que faz um bocado de tempo que eu excluí da blogosfera. Se arrependimento matasse...

Mas enfim, passou, agora é vida nova. Tô montando (na verdade, tentando montar) esse novo blog. Desde o fim do blog antigo pro começo desse, um monte de coisa andou mudando na minha vida, e são diversas situações onde eu só consigo me acalmar escrevendo, independente de serem situações boas ou ruins.

A princípio, o "monstrinho" não vai ter um rumo definido. Vou simplesmente dando vazão ao que vier à cabeça e vou postando aqui. Pode ser uma música, duas páginas ou até uma única frase. Podem ser posts irônicos, sarcásticos, chatos, alegres, tristes, ruins... Pelo menos a princípio. Com o tempo vou dando um norte a ele e as coisas se desenrolarão, tenho certeza.

No mais, é isso. Aguardem (se é que tem alguém lendo isso).